Quando preparo minha poesia,
sinto a efusão da alegria,
mas preocupo-me com a alimentação
de uma multidão de carentes.
Quero a poesia nas mentes,
abrindo um caminho
para o descobrimento da vida.
Quero uma poesia aguerrida,
mostrando a vida
dessa gente sofrida...
Quando mexo
nesse caldeirão de letras,
de vez em quando
a minha sopa vira sapo...
A culpa é da bruxa
da má interpretação,
que quer ver a população
sempre no mesmo passo.
AJ Cardiais
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