imagem: google
Eu pensava que a poesia
tinha a obrigação
de ter uma "serventia"...
Que a divagação não valia
e que a perambulação
de frases vazias
não contava...
Eu pensava
que fosse assim... como Castro Alves,
que fosse assim... como Castro Alves,
denunciando a mão escrava.
Tudo isso eu achava.
Achava!
Por que agora já não acho.
Tudo que vem eu encaixo,
somo, incorporo.
Ah, como eu adoro...
Virei um antropófago.
A.J. Cardiais
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