quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Soneto de Amor a Arte

imagem: google

Um soneto bate em minha porta
numa hora imprópria, errada...
Tentando não perdê-lo por nada,
jogo-o numa rima torta.

Tanta coisa assim me invade
sem “se tocar”. Quem se importa?
Para ele, uma hora inválida, morta
tanto pode ser cedo como tarde.

De que reclamo
se este é o prêmio
por dizer que o amo?

Tanto faz hora, dia, ano...
Quando morto: Um gênio!
Quando vivo: Um insano!

A.J. Cardiais
06.02.1990

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