terça-feira, 27 de março de 2012

Sem Razão Aparente - II

imagem: google

Sem razão de ser
o meu modo de viver
é só um amontoado de rimas:
Rimas frágeis, rimas fúteis,
rimas banais...
Rimas, pra quê as quero, rimas?

Não, eu não as quero mais...
Quero seguir meu rumo
e ver se me acostumo
a navegar com direção,
sem andar na contra-mão
e pisar firme nesse chão.

Chega de céu!
Voar é com os pássaros.
E eu já voei muito...
Agora, quero pousar meu juízo
e atinar para o guizo
da razão a me chamar.

AJ Cardiais
20.09.2004

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