Eu vivo a poesia
que não se divulga.
Eu vivo uma pulga.
Eu vivo uma pedra.
Quem é que se julga?
Quem é que se enterra?
Qual a matéria viva,
que não apodrece?
Quem é que se lembra?
Quem é que se esquece?
De repente, está bom...
Logo depois, adoece...
Quem é que se lembra?
Quem é que se esquece?
Quem for imaginar
o fim do mundo, enlouquece.
A. J. Cardiais
24.05.2009
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