imagem: google
Ah, como eu
gostaria
de escrever só
o belo...
Porém o meu
martelo
condena a
hipocrisia.
Quando vejo a
vida vazia
que o povo
está levando,
acabo não
suportando
e explodindo
na poesia.
Esqueço da velha
Academia,
esqueço o
trato, o contrato...
Deixo tudo
para depois.
Aqui, neste
retrato,
o sonho é de
feijão com arroz
e fome de
encher o prato.
A. J. Cardiais
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