imagem: google
Exponho o meu drama,
desnudo minha alma,
e solicito do poema
para ver se me acalma...
O cheiro da tinta da caneta
modifica a trajetória da minha letra.
Eu não escolhi ser poeta...
E nem sei qual foi o "acidente"
que me fez virar o que sou.
Não tenho uma trajetória definida:
Vou rimando a vida,
sempre de olho na morte...
Finjo-me de forte
para ocultar minha fraqueza.
Jogo-me na correnteza
e, com um pouquinho de sorte,
chego aonde o poema quiser me levar...
Tudo isso, sem deixar de sonhar.
A. J. Cardiais
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