Não
sou poeta de gabinete...
Vivo
“pongado” no dia a dia
recolhendo
os fatos.
Como
os garis recolhem o lixo,
fico
recolhendo
os
entulhos das idéias,
para
fazer reciclagem.
Ideia
pouca é bobagem,
nas
mãos de um artesão
popular:
São pedacinhos
de letras
que viram anéis;
são contas não
pagas,
que se tornam
gargantilhas...
São tantas
idéias simples,
desprezadas pela
sociedade
burguesa.
E o artesão vai
colhendo
uma por uma...
No final do dia
o poema está na
mesa.
A.J. Cardiais
imagem: google
Um comentário:
A.J. Amei demais esse lindo poema, "Artesão de Ideias", criativo, lindo!
Adoro corujas, elas pra mim são lindas, bem que representam a Sabedoria!
Abraços!
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