Minha poesia
é
como erva daninha:
nasce
sozinha
em
qualquer lugar,
sem precisar cuidar.
Minha poesia
é
como mato:
às
vezes alto,
às
vezes rasteiro.
A
minha poesia
de
janeiro a janeiro
está
aí, de treta,
sempre se apresentando...
Mesmo alguém não achando
perfeita.
A.J. Cardiais
imagem: a.j.
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