segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Soneto do Acaso - I

















Não adianta eu roubar
o sonho do acaso,
para esquematizar
meu poema raso.

Não adianta o poeta
dizer: "tudo vale à pena,
se a alma não é pequena".
Muita gente não aceita.

Minha alma se enfeita
com fantasias possíveis.
As improváveis ela rejeita.

Ela não se deita
com sonhos impossíveis.
Procura os disponíveis.

A.J. Cardiais
imagem: google

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