imagem: a.j. cardiais
Escrevo o que brota.
Sou o mal educado
que, quando arrota,
tenta transformar em poema.
Sou o tecido que amarrota
e precisa ser passado
para "aparecer"
bem comportado.
Sou o pecado das letras,
o olho nas gretas,
a língua solta...
Sou o soneto caído,
o poema perdido,
a poesia torta.
A.J. Cardiais
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