sábado, 11 de fevereiro de 2012

Maquinação

imagem: google

Quando maquino um poema,
tudo sai de cena:
olho, mas não vejo.
Escuto, mas não entendo...

Estou só vendo
as palavras.
Escutando a poesia
e rimando o dia a dia.

Monto um quebra cabeça
que, com o tempo,
varia:

Hora está na tempestade,
hora está na calmaria.


AJ Cardiais
30.06.2011

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