Existo em meus
poemas.
Minhas rimas
são pequenas,
para caberem em
mim.
Existo mesmo sendo
“um poeta pequeno”.
Meus versos têm
veneno,
que pode ser bom ou ruim.
Vou andando para
a ponte
que leva ao
horizonte:
aquela “linha do
mar”.
Vou poetando
devagar,
porque correndo
cansa.
Onde há poesia,
há esperança.
A.J. Cardiais
imagem: google
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