Não ponho palavra
na boca da poesia,
pois sei que é ousadia
e posso deixa-la brava.
Também não puxo a trava,
para rebuscar a linguagem,
porque é uma sacanagem
fazer uma poesia escrava.
Se sou adepto da liberdade,
procuro fazê-la à vontade,
ao meu bel prazer...
Poetar como um dever,
é muita responsabilidade
para quem quer espairecer.
A.J. Cardiais
31.07.2018
Imagem: google
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