A noite é um convite
para um poema:
uma praça tranquila,
uma noite serena,
namorados no muro
“jogando duro”
e violeiros num bar
fazendo repentes...
Só não prestou
foi o refrigerante quente
que pedi, afim
de matar a sede.
Depois do refrigerante,
voltemos a praça:
Uma gatinha assanhada passa
rebolando para mim...
Eu fico afim,
mas não posso correr atrás.
Por que não posso fazer isso?
Porque estou no serviço.
A.J. Cardiais
23.02.1985
imagem: google
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